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Perspectivas Positivas para a Safra 2024/25 no Matopiba

Economia

O próximo ciclo agrícola na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) promete resultados superiores aos anteriores. Com boa incidência de chuvas no início da temporada e expectativa de expansão nas áreas plantadas de soja e algodão, produtores e instituições do setor demonstram otimismo para a safra 2024/25, que poderá trazer novos investimentos e oportunidades para a região.

Crescimento e Diversificação das Lavouras

Números Promissores

A primeira estimativa da Conab aponta um crescimento de área de 8,3% para a safra 2024/25 no Brasil. Segundo o IBGE, a soja deve ocupar 5.943.834 hectares no Matopiba, enquanto a área total de grãos pode chegar a 9.551.343 hectares com produção de 32.202.131 toneladas.

O algodão também deve se destacar, com aumento projetado de 10% na área plantada na Bahia (379.974 ha) e 47,1% no Piauí (35.100 ha), de acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão.

Um exemplo dessa expansão é a Fazenda Morro Branco, propriedade com mais de 20 mil hectares que está migrando da pecuária para o cultivo de soja pela primeira vez, adotando o sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) para recuperação do solo e manejo sustentável da produção.

Novos Empreendimentos e Oportunidades

Abates/Ano

Capacidade projetada do novo frigorífico exportador

Crescimento

Aumento previsto na safra de algodão na Bahia

Toneladas

Produção estimada de grãos no Matopiba

A região deve receber importantes investimentos este ano, como uma biorrefinaria para produção de álcool a partir de sorgo e milho em Luís Eduardo Magalhães (BA), e um frigorífico com capacidade para exportação de carne bovina. A Captar Agrobusiness, maior empresa de confinamento do Nordeste, está em negociação com o Governo da Bahia para implementar esta unidade de abate.

Fatores externos como as políticas comerciais do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, também poderão impactar positivamente as commodities brasileiras. Especialistas indicam que possíveis tarifas americanas sobre produtos chineses podem beneficiar as exportações brasileiras, especialmente de soja, repetindo o cenário favorável do primeiro mandato de Trump.

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